Zuckerberg alcança acordo no caso Cambridge Analytica para evitar julgamento
Meta e seus dirigentes concordam em acordo judicial para encerrar processo sobre privacidade, após acusações de violações de dados. A determinação ocorre em um contexto de crescente pressão regulatória sobre a empresa e seu impacto político.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, chegou a um acordo judicial para encerrar o processo sobre a privacidade da Cambridge Analytica, conforme fontes da AFP nesta quinta-feira (17).
O julgamento começou na quarta-feira e os autores alegam que o acordo de 5 bilhões de dólares (R$ 27,8 bilhões) com o governo dos EUA por violações de dados foi excessivo.
O acordo foi firmado no mesmo dia em que Marc Andreessen, membro do conselho, estava programado para depor.
Além disso, Zuckerberg deve comparecer ao tribunal de Wilmington, Delaware, na próxima segunda-feira, junto com outros depoentes como Peter Thiel e Sheryl Sandberg.
A Cambridge Analytica coletou indevidamente dados de milhões de usuários do Facebook para propaganda nas eleições de 2016 e no referendo do Brexit, levando a mudanças regulatórias e questionamentos sobre a coleta de dados.
Acionistas alegaram que o conselho conspirou para pagar mais em troca de garantir a inocência de Zuckerberg, gerando expectativa sobre a revelação de detalhes internos durante o julgamento.
Na época do acordo, Zuckerberg enfrentava pressão de governos ocidentais, acusando a Rússia de interferência eleitoral via Facebook.
Com informações da AFP