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Zanin se declara impedido para votar sobre prisão de Collor

Ministro do STF se declare impedido de votar em caso de Fernando Collor devido a sua atuação anterior na Lava-Jato. Julgamento continua em análise no plenário com a decisão de prisão do ex-presidente já em vigor.

Ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, se declarou impedido de votar no julgamento sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor nesta sexta-feira (25). A decisão foi tomada porque Zanin atuou em casos da Lava-Jato antes de assumir o cargo.

Desde 2013, Zanin defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, por sua vez, foi mencionado na acusação contra Collor. Assim, optou por se declarar impedido.

O plenário do STF iniciou a análise, em formato virtual, da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão imediata de Collor. O ex-presidente já está detido.

Pouco depois do começo do julgamento, o ministro Gilmar Mendes solicitou destaque, relocando o caso para análise presencial. Contudo, a decisão de Moraes que ordenou a prisão de Collor permanece válida.

Collor foi condenado a oito anos e dez meses em regime inicial fechado por sua participação em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, um desdobramento da Operação Lava-Jato.

Às 11h, Moraes, relator da ação penal, pediu que sua decisão fosse referendada. Ele foi apoiado por Flávio Dino antes do pedido de destaque de Gilmar. Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo, também anteciparam seus votos, acompanhando o relator.

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