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Zambelli pede à Câmara para suspender ação em que foi condenada e diz que não sobreviveria na cadeia

Carla Zambelli lamenta condenação do STF e destaca problemas de saúde que a impediriam de cumprir pena. Ela afirma que seguirá a ordem judicial, mas aponta injustiça na decisão e planeja recorrer.

Carla Zambelli (PL) chamou de "injustiça" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que a condenou a 10 anos de prisão. Durante coletiva em São Paulo, afirmou que não sobreviveria na cadeia, citando complicações de saúde.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), teria dado um "sinal verde" para que se pautasse a suspensão da ação penal, conforme Zambelli.

A deputada possui a síndrome Ehlers-Danlos, problemas cardíacos e toma medicamentos para depressão. Ela afirmou que relatórios médicos indicam que não sobreviveria na prisão. Um assessor a interrompeu durante a coletiva para entregar remédios.

Na quarta-feira, o ministro Luiz Fux votou pela condenação da deputada pela invasão ao CNJ, com a decisão sendo unânime. Zambelli nega as acusações e diz ser vítima de injustiça.

O advogado Daniel Bialsky planeja entrar com embargo de declaração, criticando o julgamento virtual do STF. O recurso pode atrasar a decisão, mas não muda a condenação. A autorização para prisão necessita da Câmara dos Deputados.

Questionada sobre contato com Jair Bolsonaro (PL), Zambelli disse não esperar acolhimento, mas enfatizou apoio familiar. Sugeriu que jornalistas e parlamentares verificassem incongruências no voto do ministro Alexandre de Moraes, que a acusou de ter relação estreita com o hacker Walter Delgatti e propósitos antirrepublicanos.

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