XP explica função dos fundos Gladius e Coliseu, alvos de relatório polêmico
XP esclarece a função dos fundos Gladius e Coliseu após polêmica gerada por relatório da Grizzly Research. A companhia reforça que seus produtos são regulados e essenciais para a eficiência do mercado financeiro brasileiro.
XP responde a polêmica sobre fundos Gladius e Coliseu, conforme comunicado oficial divulgado no último domingo. A empresa se defende de acusações do relatório da Grizzly Research sobre seu modelo operacional.
Os fundos são exclusivos da tesouraria da XP Inc., com a própria companhia como sua única cotista. Não captam recursos de clientes e não dependem de novos participantes para sobrevivência financeira. "Sua estrutura de rentabilidade não pode ser comparada com fundos abertos", afirma a XP.
XP descreve que os resultados de suas carteiras são provenientes de sua atuação em diversos mercados financeiros, com serviços que melhoram a eficiência e liquidez das operações no Brasil. A empresa é um dos principais participantes em diversos segmentos do mercado financeiro, incluindo crédito privado e derivativos.
A XP ressalta que os fundos são essenciais para gerenciar risco de mercado e liquidez e que seguem práticas adotadas por outras grandes instituições, regulamentadas no Brasil e nos EUA.
Sobre os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), alvo de críticas, a XP explica que representam apenas 3% de sua custódia e que desempenham um papel menor em seus resultados.
Participou com R$ 8,5 bilhões das emissões de COEs em 2024, correspondendo a 23% do market share. "A maioria dos clientes tem rentabilidade acima de 100% do CDI", avisa a companhia.
A XP destaca que suas informações são transparentes e conformes às normas vigentes. A empresa afirma ser alvo de fake news, apontando conflitos de interesse de quem as espalha, e promete ações legais contra esses ataques.
As ações da XP sofreram queda de mais de 8% após a publicação do relatório, mas reagiram posteriormente, sendo cotadas a US$ 14,67 na Nasdaq.