Xiaomi quer desenvolver chip próprio. Para isso, anunciou US$ 6,9 bi em investimentos
Xiaomi planeja investimento de 50 bilhões de yuans em processadores móveis para aumentar sua autonomia em semicondutores. A empresa revela o chip Xring O1 em maio, mirando em grandes rivalidades no setor tecnológico.
Xiaomi planeja investir pelo menos 50 bilhões de yuans (US$ 6,9 bilhões) em seu próprio processador móvel ao longo de uma década, visando aumentar sua influência em semicondutores.
O cofundador Lei Jun afirmou que "os chips são um pico a escalar" e uma batalha essencial se a empresa quiser se tornar uma grande tech.
A primeira revelação do processador Xring O1 acontecerá em 22 de maio. Em 2021, a Xiaomi decidiu criar o chip móvel Xring, tendo já investido 13,5 bilhões de yuans nos últimos quatro anos.
Este ano, a empresa planeja investir 6 bilhões de yuans em pesquisa e desenvolvimento, com uma equipe de 2.500 pessoas dedicada ao setor de semicondutores.
O Xring O1 usará tecnologia de 3 nanômetros, mas a Xiaomi não revelou a fabricante de chips contratada. Isso a coloca em uma posição diferente, pois exclui a SMIC, que só produz chips de 7nm devido a restrições dos EUA.
A Xiaomi agora busca emular a Apple, que projeta seus próprios chips para otimizar seus dispositivos. O novo processador poderia dar à Xiaomi uma vantagem sobre a Huawei, que enfrenta limitações em chips móveis.
Esse investimento também alinha-se com as prioridades do presidente chinês Xi Jinping em relação à tecnologia de ponta na China. A Xiaomi está ampliando suas operações além de smartphones, incluindo veículos elétricos, apesar de recentes desafios.