Wolney quer discutir nova metodologia para teto de juro do consignado
Ministro propõe grupo de trabalho para revisar teto de juros do consignado, visando maior previsibilidade para aposentados e pensionistas. A medida busca substituir a referência atual da taxa Selic por um sistema de ajustes automáticos conforme as flutuações dos juros.
Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, propõe a criação de um grupo de trabalho para discutir a metodologia do teto de juros do consignado.
A proposta visa oferecer previsibilidade aos aposentados, pensionistas e ao setor bancário. Em declaração na última terça-feira (29.jul.2025), ele afirmou que a intenção é ajustar automaticamente os juros sempre que a taxa oscilou.
Wolney destacou que o governo discorda do uso da taxa Selic como referência para a correção do teto, que atualmente está em 15% ao ano.
Na reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), o ministro afirmou que é crucial que a discussão sobre o teto de juros do consignado não seja mais um entrave para o colegiado.
Atualmente, o teto de juros para empréstimos com desconto em folha para beneficiários do INSS é de 1,85% ao mês, enquanto a taxa para cartões de crédito consignado é de 2,46% mensais.
O conselheiro da Febraban, Ivo Mósca, argumentou que a nova metodologia garantirá acesso ao crédito para beneficiários do INSS, utilizando uma base científica para evitar problemas de exclusão.