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Wolney Queiroz diz que ‘ladrão entrou na casa’ em 2019 e afirma que foi atual governo quem ‘mandou chamar a polícia’

Ministro da Previdência aponta que fraudes no INSS começaram durante o governo Bolsonaro e defende ações do governo Lula para combater o problema. Investigação aponta mais de 11 entidades fraudulentas credenciadas entre 2019 e 2022.

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou em audiência no Senado que fraudes em aposentadorias e pensões do INSS começaram entre 2019 e 2022, devido a mudanças na legislação durante o governo Jair Bolsonaro.

Ele mencionou que cerca de 11 novas entidades foram credenciadas no INSS, identificadas como 100% fraudulentas em investigações da Polícia Federal.

Queiroz declarou: “Foi entre 2019 e 2022 que o ladrão entrou na casa”, referindo-se ao fim da revalidação periódica dos descontos associativos. Ele também destacou que o atual governo tem apurado os crimes, desmentindo acusações de omissão.

A investigação teve duração de cerca de dois anos, e Queiroz afirmou que medidas estavam sendo tomadas para endurecer critérios e reduzir reclamações.

Esta foi a primeira audição do ministro sobre o caso, após a saída de Carlos Lupi do cargo. Durante a sessão, a senadora Mara Gabrilli sugeriu priorizar o ressarcimento de aposentados com deficiência, proposta que Queiroz levará ao Executivo.

A oposição planeja uma CPMI para investigar o caso, embora o governo busque barrar sua criação com o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Queiroz expressou preocupação com possíveis atrasos nas investigações.

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