WEG (WEGE3) frustra de novo e ações caem 9% após 1T25: o que desanima mercado?
WEG apresenta lucro abaixo do esperado e resultados operacionais decepcionantes no primeiro trimestre de 2024. A empresa enfrenta queda nas margens e impacto negativo das aquisições recentes, refletindo na desvalorização de suas ações.
Resultado da WEG decepciona o mercado
A WEG (WEGE3) reportou lucro de R$ 1,54 bilhão no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 16,4% comparado ao mesmo período do ano passado, mas abaixo das expectativas de R$ 1,78 bilhão.
O Ebitda foi de R$ 2,17 bilhões, crescimento de 22,8%, mas a margem caiu de 22,1%% para 21,6%%.
As ações da empresa recuaram 9,15%, cotadas a R$ 45,85.
O retorno sobre capital investido (Roic) caiu 5,7 pontos, ficando em 33,2% devido a investimentos recentes e aquisições.
Análises do JPMorgan previam uma reação negativa nas ações, baseadas na desaceleração da receita e perda do Ebitda.
Aspectos negativos incluem:
- Receita líquida 3% abaixo da projeção;
- Margem bruta contraiu para 32,9%%;
- Despesas administrativas cresceram 37%%;
- Resultado líquido 8 a 10% abaixo das expectativas.
Pontos positivos:
- Receita doméstica cresceu 14%;
- Alíquota de imposto foi 19,8%%.
A Genial Investimentos observou que a compressão de margens impactou os resultados e que a apreciação do real afetou a operação internacional.
O Goldman Sachs manteve recomendação de venda, apontando preocupação com a volatilidade das margens e as perspectivas de crescimento.
Os analistas buscam entender os custos futuros de insumos e a receita de geração solar em um ambiente econômico incerto.
Apesar dos desafios, as ações da WEG ainda são vistas como defensivas no contexto macroeconômico do Brasil.