WEG: comprar ou vender após balanço e temor com tarifaço? Como analistas veem a ação
Divisão entre analistas marca o panorama atual das ações da WEG após resultados abaixo das expectativas e incertezas tarifárias. Apesar das recomendações de compra de alguns bancos, a pressão sobre os resultados e o cenário macroeconômico permanecem como desafios significativos.
Ações da WEG (WEGE3): Dilema entre comprar, vender ou manter
Após a divulgação do balanço do 2T25, as ações da WEG enfrentaram forte queda, gerando divisões nas recomendações de analistas.
Dos 11 analistas consultados:
- 7 recomendam cumpra
- 2 sugerem manter.
- 2 indicam venda.
Citi e BTG Pactual mantêm suas recomendações de compra, apesar de cortes nas projeções. O Citi reduziu o preço-alvo de R$ 62 para R$ 53, e o BTG de R$ 56 para R$ 54.
A WEG acumula uma queda de quase 30% em 2025, contrastando com uma alta de aproximadamente 10% do Ibovespa.
Os analistas mencionam que a empresa está sendo negociada com um desconto de 36% em relação aos pares globais, o menor nível em 15 anos.
Rumores de tarifas de importação e o cenário incerto do PIB estão pressionando a empresa. Analistas preveem um crescimento mais modesto de receita líquida nos próximos anos.
'As incertezas tarifárias nos EUA e a falta de backlog impactam o crescimento', afirmaram os analistas.
A Goldman Sachs mantém a venda dos papéis e reduz o preço-alvo de R$ 44,60 para R$ 38,80, devido a previsões de desaceleração.
As tarifas de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras, com início em 1º de agosto, deverão impactar diretamente o Ebitda da WEG em até 7%.
A WEG já está buscando alternativas para redirecionar a produção para os EUA, estabelecendo operações no México.
No geral, o sentimento do mercado permanece dividido, com diferentes pressões e propostas de crescimento a longo prazo.