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Wall Street alerta sobre tarifas em meio à agitação com guerra comercial

Líderes de Wall Street alertam sobre impactos severos das tarifas comerciais propostas, com previsões de recessão e inflação. As declarações de Jamie Dimon e Bill Ackman refletem crescente preocupação com a confiança na economia dos EUA.

Líderes de Wall Street alertam sobre as tarifas comerciais dos EUA, com o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmando que podem ter consequências negativas duradouras.

Na carta anual de Dimon, ele expressou preocupação com as alianças econômicas dos EUA após uma queda nos preços dos ativos que eliminou trilhões de dólares dos mercados globais.

“A economia está enfrentando uma turbulência considerável”, escreveu Dimon. Ele sugeriu que as tarifas podem desacelerar o crescimento, embora a possibilidade de uma recessão ainda seja incerta.

As ações asiáticas caíram com investidores se preparando para novas perdas. O gestor de fundos Bill Ackman disse que a confiança em Trump está diminuindo e pediu uma pausa nas tarifas.

Ackman alertou sobre um "inverno nuclear econômico" caso as tarifas sejam impostas, afirmando que afetariam investimentos e gastos dos consumidores, além de “prejudicar gravemente” a reputação dos EUA a longo prazo.

O JPMorgan elevou o risco de recessão nos EUA de 40% para 60% após o anúncio das tarifas, que foram as mais altas em mais de 100 anos.

Dimon ressaltou que a rápida resolução da questão é crucial, pois os efeitos negativos acumulam-se ao longo do tempo. Ele mencionou a possibilidade de retaliações de outros países e a influência nas taxas de juros e no crescimento.

O JPMorgan divulgará seus resultados do primeiro trimestre na sexta-feira, após um ano de lucro recorde. Dimon, uma figura respeitada em políticas econômicas, permanece à frente do banco, apesar de rumores sobre cargos no governo.

“Não tenho tanta certeza”, concluiu Dimon, referindo-se ao futuro da aterrissagem suave da economia dos EUA.

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