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Voos supersônicos voltam aos EUA: a revolução do transporte aéreo que enfrenta desafios

A retomada dos voos supersônicos nos Estados Unidos ganha impulso com novas propostas e inovações tecnológicas, apesar de desafios financeiros e regulatórios. O jato Overture promete revolucionar o transporte aéreo, mas sua viabilidade ainda depende de ajustes críticos.

Retorno dos voos supersônicos nos EUA pode estar próximo com novas propostas e mudanças regulatórias.

A proibição de voos que ultrapassam a velocidade do som sobre solo americano, vigente desde a década de 1970, pode ser revista.

No passado, o Concorde voava a Mach 2, mas esse tipo de viagem era restrito a sobrevoos oceânicos.

Atualmente, há iniciativas no Congresso americano para reverter essa situação.

O X-59, jato experimental da NASA, começará testes em 2025, prometendo reduzir os estrondos sônicos.

A Boom Supersonic desenvolve o Overture, que alcançará Mach 1.7, diminuindo o tempo de voos transcontinentais.

  • Primeiros modelos devem ser entregues a American Airlines, United e Japan Airlines até o fim da década.
  • O projeto enfrenta obstáculos técnicos e financeiros, como alcance limitado de 7.865 km.
  • Não permite voos sem escalas entre Tóquio e Los Angeles.

O Overture pode consumir sete vezes mais combustível que jatos como o Airbus A350.

Passagens devem custar 38% a mais que a classe executiva, segundo estudo da Universidade Worms.

A digitalização diminuiu a necessidade de deslocamentos urgentes, tornando menos atrativo um avião mais rápido.

O regulatório também representa um desafio, já que a FAA está mais cautelosa desde os acidentes do 737 MAX.

Apesar dos desafios, Blake Scholl, CEO da Boom, permanece otimista e acredita que haverá público suficiente para o negócio.

“A tecnologia existe, o mercado existe, os passageiros estão aí” - afirma, enquanto reconhece que o fracasso pode ser uma possibilidade estatística.

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