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Volvo se prepara para cortar 3.000 empregos após queda de 60% nos lucros

A montadora sueca busca cortar custos em resposta à queda da demanda, afetando 3.000 empregos. A reestruturação visa aumentar a eficiência e estabilizar a empresa diante de desafios no mercado automotivo.

Volvo planeja cortar cerca de 7% de sua força de trabalho global, o que representa aproximadamente 3.000 cargos, incluindo 1.000 consultores. A empresa enfrenta demanda fraca e busca proteger seus lucros.

A montadora sueca, que emprega 43.800 pessoas, irá incorrer em custos de reestruturação de até 1,5 bilhão de coroas suecas (US$ 140 milhões), afetando seus resultados do segundo trimestre.

O CEO Hakan Samuelsson anunciou um programa de eficiência de 18 bilhões de coroas suecas após uma queda de 60% no lucro operacional do primeiro trimestre. As ações da Volvo subiram até 4,9% em Estocolmo, embora tenham caído cerca de um quarto neste ano.

O CEO afastou preocupações sobre o proprietário chinês da montadora buscando mais controle sobre o desenvolvimento de produtos e a transferência de empregos em P&D para a China. Samuelsson opera com mandato firme do fundador do Zhejiang Geely, Li Shufu, e planeja dar mais autonomia às regiões da China e dos EUA.

A Volvo pretende reduzir despesas com materiais, custos com pessoal e investimentos como parte do programa de eficiência. Os cortes de empregos afetam especificamente:

  • 1.200 funcionários na Suécia
  • 1.000 cargos ocupados por consultores, principalmente na Suécia
  • Outros mercados

O CFO Fredrik Hansson afirmou que estes cortes são “fundamentais para criarmos uma empresa estruturalmente mais eficiente e resiliente”. A última redução de pessoal ocorreu em 2023, quando a Volvo alertou para a possível eliminação de 1.300 empregos, resultando na remoção de cerca de 700 posições.

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