Volume movimentado em debêntures, CRIs e CRAs bate recorde; veja ranking dos mais negociados
Investimentos em crédito privado alcançam R$ 329 bilhões nos primeiros quatro meses de 2025, com destaque para as debêntures. O aumento das negociações reflete a crescente participação de investidores institucionais no setor.
Recorde em crédito privado:
Os investimentos em crédito privado (debêntures, CRIs e CRAs) atingiram a marca de R$ 329 bilhões nos quatro primeiros meses de 2025, alta de 13% em relação ao ano anterior.
- Debêntures: R$ 257,8 bilhões, alta de 16,62%.
- CRIs: R$ 42,7 bilhões, queda de 0,02%.
- CRAs: R$ 28,4 bilhões, alta de 1,2%.
Funcionamento: As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captação de recursos, enquanto CRIs e CRAs são emitidos por securitizadoras para o setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente.
Mercado secundário: Onde ocorre a compra e venda de papéis já emitidos, contabilizando 1,36 milhão de operações, alta de 15% anualmente, mas com 29,7 milhões de papéis negociados, queda de 38%.
Maior participação de investidores institucionais é notada, enquanto investidores físicos diminuíram sua atividade.
Taxa Selic elevada: Atualmente a Selic está em 14,75% ao ano, o que pode encarecer crédito bancário e aumentar a busca por títulos no mercado de capitais. No entanto, também pode desencorajar novas emissões devido ao alto custo.
Prefeitura de empresas: Em momentos de alta da Selic, companhias tendem a se antecipar e buscar captação antes que os juros aumentem.
Ativos mais negociados no primeiro quadrimestre de 2025 incluem debêntures, CRIs e CRAs, com destaque para empresas conservadoras como Vale e companhias de energia.