Vladimir Herzog é reconhecido como anistiado político 50 anos após sua morte na ditadura militar
Vladimir Herzog é anistiado pela Justiça após 50 anos de sua morte, reconhecendo a tortura e assassinato que sofreu durante o regime militar. A decisão também garante à sua viúva, Clarice, uma pensão vitalícia em reconhecimento à perseguição que enfrentou.
Jornalista Vladimir Herzog é anistiado políticamente
Na última terça-feira (18), o jornalista Vladimir Herzog foi oficialmente reconhecido como anistiado político pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em uma data que marca 50 anos desde sua morte durante o regime militar.
A viúva de Herzog, Clarice, receberá uma pensão mensal vitalícia de R$ 34.577,89. Essa decisão foi respaldada por uma determinação da Justiça Federal, que apontou “fartas evidências” da perseguição que Herzog sofreu.
Herzog foi convocado pelo Exército em 1975 e desapareceu após ser levado ao DOI-Codi. A versão oficial alegava suicídio, mas investigações posteriores revelaram que ele foi torturado e assassinado.
Em 2013, a Justiça de São Paulo revisou seu atestado de óbito, alterando a causa da morte para “lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório”.
Além disso, em abril do ano passado, a Comissão de Anistia reconheceu que Clarice também foi alvo de perseguição. Foi determinada a reparação econômica para ela, considerando o impacto emocional e psicológico da situação.
A decisão do ministério e o reconhecimento da Justiça são passos significativos na luta por justiça e reparação para as vítimas da ditadura militar no Brasil. A anistia de Herzog é um marco importante na memória histórica do país.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira