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Vitória em eleições locais fortalece Maduro um ano após acusações de fraude

Após um ano das eleições de 2024, Nicolás Maduro celebra a vitória do chavismo em um pleito marcado por denúncias de fraude e repressão à oposição. A comunidade internacional e ativistas pressionam por mudanças na Venezuela, enquanto o regime se mantém firme com apoio político e econômico.

A Venezuela enfrenta um cenário desanimador após as eleições de 28 de julho de 2024, com Nicolás Maduro permanecendo no poder mesmo diante de denúncias de fraude.

No último domingo (27), o PSUV conquistou 285 das 335 prefeituras, incluindo 23 das 24 capitais, enquanto Maduro celebrava a vitória.

Após sua reeleição, o regime foi pressionado a apresentar as atas eleitorais, mas os documentos da oposição indicavam a vitória de Edmundo González, principal adversário de Maduro.

A pressão internacional aumentou, mas a oposição não conseguiu se organizar efetivamente contra o regime.

Com protestos, 2.400 manifestantes foram presos em 48 horas, o que desmobilizou a resistência. Human Rights Watch (HRW) destacou a manipulação do governo ao libertar presos políticos apenas para recrutar novos.

Recentemente, Maduro liberou 80 presos políticos e 10 cidadãos americanos em troca de imigrantes, enquanto novos críticos eram detidos.

A líder opositora, María Corina Machado, está na clandestinidade e convocou mobilização contra o regime, enquanto González está no exílio.

A oposição, apesar dos reveses, considera a estratégia adotada um ano atrás como um "feito histórico".

No entanto, muitos agora pedem abstenção nas eleições futuras, alegando que a participação é irrelevante devido à manipulação do sistema eleitoral.

Segundo o CNE, a participação foi de 44%, mas a falta de observação internacional e vazios nas urnas levantaram suspeitas.

Internacionalmente, Maduro continua a ter suporte, mesmo crítico de sua diplomacia, enquanto procura aprovar uma reforma constitucional sem muitas informações disponíveis.

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