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“Vitória do bom senso”, diz Motta após acordo do IOF

Deputados comemoram revisão do decreto do IOF como uma conquista do diálogo político. Apesar da redução proposta, há previsão de aumento em outros impostos para compensar a perda de arrecadação.

Deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) considera vitória do bom senso a revisão do decreto do governo sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Motta destacou que o Congresso atuou com firmeza ao reagir à proposta, afirmando que impostos não devem ser a solução para cobrir gastos públicos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), viu a medida como uma vitória política, apesar dos líderes do Congresso, incluindo Motta e David Alcolumbre (União Brasil-AP), terem feito um ultimato para que o decreto fosse revogado em 10 dias.

A revisão do decreto trará um aumento de impostos em outras áreas, incluindo um aumento do imposto sobre empresas de apostas de 12% para 18%.

O novo texto do decreto será “recalibrado”, mantendo o IOF sobre operações de risco sacado, que terá uma alíquota reduzida, e compras com cartões de crédito internacionais, afetando principalmente a classe média e os mais pobres que compram no exterior.

Além disso, o governo considera alterações em contribuições ao Fundeb e mudanças nos pisos de investimento em saúde e educação.

A redução da arrecadação prevista com a alta do IOF foi revisada de R$ 20 bilhões para R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões, indicando uma pressão fiscal contínua sobre diversos setores.

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