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Vitor, Melquíades e Gelásio: quem foram os únicos papas africanos da Igreja

Estudo revela a importância histórica de três papas africanos na formação da Igreja Católica primitiva. Vitor, Melquíades e Gelásio contribuíram para a consolidação do papado e a legitimidade do cristianismo no Império Romano.

Papas africanos na história da Igreja Católica: Três religiosos de origem africana ocuparam o trono de Roma até o século V: Vitor, Melquíades e Gelásio, todos considerados santos.

Influência histórica: Na era cristã primitiva, a função do bispo de Roma como papa era questionada. Vitor estabeleceu o uso do latim, Melquíades viu a legalização do cristianismo, e Gelásio afirmou a primazia do bispado romano.

Vitor: 14° papa (155-199). Introduziu o latim nas missas, facilitou o batismo e dissociou a Páscoa da judaica. Morreu martirizado sob perseguição.

Melquíades: 32° papa (270-314). Marcou a transição do cristianismo perseguido para legalizado com o Édito de Milão. Proibiu jejum aos domingos e teve papel na perseguição às heresias.

Gelásio: 49° papa (410-496). Definiu a primazia do bispo de Roma e lançou a ideia da infalibilidade papal. Estabeleceu o cânone das escrituras e substituiu festivais pagãos por celebrações cristãs.

Contexto: A influência do norte da África foi crucial para a consolidação do cristianismo, especialmente na região da atual Tunísia, onde os primeiros pais da Igreja, como Tertuliano e Cipriano, se destacaram.

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