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Visita de chefe militar dos EUA ao Brasil teve mal-estar e jantar esvaziado

Visitante americano enfrenta resistência de militares brasileiros em agenda marcada por mal-entendidos. Esperada como um passo para retomar a cooperação militar, a viagem do almirante Holsey revela tensões nas relações bilaterais.

Visita do almirante Alvin Holsey a Brasília gera mal-estar com militares brasileiros

A viagem do chefe do Comando Sul dos EUA, almirante Alvin Holsey, em 19 de maio, enfrentou problemas. A solicitação americana de visita a Rio Branco e a ausência de autoridades no jantar oferecido por Holsey marcaram a visita.

Holsey teve reuniões com o ministro da Defesa, José Mucio, e chefes militares do Brasil, representando a mais importante visita dos EUA ao país desde o retorno de Donald Trump à presidência, em janeiro.

Durante a visita, foi solicitado que Holsey visitasse uma base do Exército em Rio Branco, onde se reuniria com a liderança militar brasileira. O objetivo era discutir desafios relacionados ao tráfico ilegal na região. Contudo, houve um rápido recuo, e a visita foi cancelada devido a problemas logísticos.

O lado brasileiro sugeriu que Holsey visitasse o Comando Militar da Amazônia em Manaus, mas essa proposta foi rejeitada. Além disso, nenhuma autoridade superior compareceu ao jantar oferecido em sua honra, enviando representantes em vez de participar.

O Comando Sul dos EUA, que gerencia relações militares na América do Sul e Central, pretende abordar a atuação de organizações criminosas nas fronteiras. A visita de Holsey é vista como frequente, mas o mal-estar gerado indica possíveis tensões nas relações bilaterais, especialmente em comparação com visitas a outros países da América Latina.

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