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Visão identitária de Janja é minoria, diz o publicitário Chico Mendez

Chico Mendez critica a política identitária da primeira-dama Janja Lula da Silva, afirmando que sua abordagem pode causar desconforto e ser menos eficaz. Ele destaca a dificuldade da regulamentação das redes sociais, ressaltando a importância do afeto na comunicação política atual.

Chico Mendez, publicitário, critica a atuação política da primeira-dama Janja Lula da Silva, afirmando que ela representa uma minoria da população brasileira. Em entrevista ao Poder360, Mendez sugere que suas pautas “mais atrapalham do que ajudam”.

Ele compara Janja a Michelle Bolsonaro, destacando que ambas deixaram de ser apenas primeiras-damas para se envolver ativamente na política. Mendez acredita que a atuação política das duas gera desconforto e rejeição, devido a seus valores representarem uma parte minoritária.

Com 43 anos, Mendez coordena as redes sociais do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele faz uma reflexão sobre a dificuldade de regulamentar as redes sociais, afirmando que a interpretação do que é verdade é pessoal e etérea.

Mendez destaca que a esquerda tende a perder discussões de regulamentação, pois as pessoas priorizam o que faz sentido para elas em vez de procurar a verdade. Ele também menciona que crimes nas redes devem ser punidos, mesmo com desafios na regulamentação.

O publicitário critica a tentativa de Janja de tratar sobre TikTok com o presidente chinês, Xi Jinping, considerando arriscada a possível intervenção de um regime autocrático nas políticas brasileiras.

Mendez afirma que o bolsonarismo já compreendeu as novas dinâmicas da informação nas redes sociais, e que a comunicação da esquerda é menos eficaz por se apoiar em dados enquanto o público busca afeto e validação.

A nomeação do marqueteiro Sidônio Palmeira para a Secom visa melhorar a popularidade do governo Lula, mas Mendez destaca que o problema não é a comunicação, e sim a forma como ela é feita.

Mendez comenta a linguagem descontraída nas redes sociais, afirmando que a política mudou para o ambiente digital. Ele destaca que políticos de centro enfrentam dificuldades em criar uma audiência virtual, ao contrário dos extremistas que já possuem um público cativo.

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