Virada no mercado imobiliário
Rodrigo Osmo, CEO da Tenda, afirma que a empresa está em um momento de recuperação e planeja triplicar os lucros até 2025. Enquanto isso, ações globais caem diante de novas restrições comerciais dos EUA e altas nos preços do ouro.
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Rodrigo Osmo, CEO da Tenda, compara a recuperação da empresa a um tratamento médico: “Saímos da UTI: agora somos uma empresa super saudável e focada no crescimento”.
A construtora, voltada para o público de baixa renda, foi duramente impactada pela alta da inflação pós-pandemia, que aumentou os custos das obras e afetou o caixa.
Para 2025, a meta é triplicar o lucro para R$ 360 a R$ 380 milhões, em comparação com os R$ 106 milhões do último ano. Osmo acredita que isso é parte da contínua recuperação da empresa.
A expectativa de crescimento também inclui a Alea, uma startup de casas de madeira que pode ter lucro pela primeira vez desde a fundação em 2021, com um ganho de até R$ 20 milhões.
As ações globais estão em queda devido a restrições impostas por Trump às exportações de chips da Nvidia para a China.
- Heineken: Vendas caíram 2,1% no primeiro trimestre, mas dentro do esperado. Projeção de lucro operacional para o ano permanece entre 4% e 8%.
- Comércio online nos EUA: Temu e Shein recuperam vendas após estoque de produtos antes de aumentos de preços.
- Ouro: Alta de mais de 20% neste ano. Preço atinge recordes com preocupações sobre uma possível recessão global, chegando a US$ 3.291 por onça.
Mais destaques:
- Vila 11: Novo patamar com multifamily em juro alto.
- Ex-sócio da Azimut: Digitalização das emissões no mercado de capitais.
- Argentina: Exemplo na América Latina, segundo secretário do Tesouro dos EUA.
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