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Vigilância por câmeras em SP é pouco eficaz, diz estudo

Análise do CESEC revela que o programa Smart Sampa não trouxe melhorias significativas nos índices de segurança pública em São Paulo. Apesar de seus altos custos, a vigilância por câmeras é apontada como ineficaz e com preocupações sobre viés racial e erros de identificação.

Estudo do CESEC avaliou o impacto do programa Smart Sampa em São Paulo.

Resultado: o programa de monitoramento por câmeras não teve efeito significativo na segurança pública.

Foram analisados:

  • 3 indicadores de criminalidade: furtos, roubos e homicídios;
  • 2 de produtividade policial: prisões por flagrante e por mandado.

A ausência de impacto foi confirmada em comparação com outras cidades do Estado.

O estudo, que usou métodos como Difference-in-Differences, conclui que o programa é caro e ineficaz.

Assim, a pesquisa afirmou que o reconhecimento facial é mais eficiente como propaganda política do que como política pública.

Outros pontos críticos incluem:

  • Documentação de erros de identificação;
  • Falta de regulação específica;
  • Preocupações com vieses raciais.

O CESEC pede uma reeavaliação de prioridades na segurança pública, focando em políticas baseadas em evidências.

A Prefeitura de São Paulo respondeu, considerando a análise do estudo como inadequada e a metodologia falha.

Argumentos da prefeitura incluem:

  • O programa é o maior sistema de monitoramento da América Latina, com mais de 31 mil câmeras;
  • Cita prisões efetivas e captura de foragidos;
  • Refuta comparações com cidades menores.

Além disso, a prefeitura afirmou que valida alertas com a ajuda de agentes humanos e que não há registros de prisões incorretas.

Estudo completo está disponível no site do CESEC.

Fonte: Agência Brasil.

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