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Vídeo de suicídio de Epstein divulgado pelo FBI foi editado, diz revista

Análise revela que vídeo divulgado pelo FBI sobre a morte de Epstein foi editado, com quase três minutos de filmagem desaparecidos. A situação acirra as teorias da conspiração e a crise na base do governo Trump.

Vídeo de Epstein editado: Um vídeo divulgado pelo governo Donald Trump sobre a morte de Jeffrey Epstein mostra que três minutos de filmagem estão faltando, segundo a revista Wired.

A análise forense indica que o vídeo original, com quase 11 horas, foi editado antes da publicação. O material foi criado a partir de duas filmagens diferentes, editadas no Adobe Premiere Pro e, posteriormente, disponibilizadas pelo Departamento de Justiça.

O vídeo foi revelado no dia 7 e, na última terça-feira, a Wired confirmou a exclusão de 2 minutos e 53 segundos da gravação. Isso ocorre em meio a uma crise na base de Trump sobre o caso Epstein.

Epstein foi preso em julho de 2019 por tráfico de pessoas e abuso sexual, e cometeu suicídio na prisão um mês após sua detenção. Sua morte gerou diversas teorias da conspiração, ligando-o a figuras poderosas como Bill Clinton e Donald Trump.

Figuras da base de Trump, como Kash Patel e Pam Bondi, fomentaram as teorias, prometendo revelar uma lista de Epstein, mas o FBI declarou que essa lista não existe e assegurou que a morte de Epstein foi por suicídio, causando indignação entre os teóricos.

Após o anúncio, surgiu um novo pedido para que o governo publique todos os arquivos sobre o caso. A alegação do FBI é que, se Epstein tivesse sido assassinado, deveria haver registros de alguém entrando em sua cela.

No entanto, especialistas da Wired não conseguiram determinar o motivo da edição do vídeo, e o Departamento de Justiça não explicou as mudanças, contribuindo para novas especulações conspiratórias.

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