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Vibra pode ganhar mercado de concorrentes no etanol com mudança trazida pela reforma tributária

Mudança na tributação do etanol promete fortalecer a posição da Vibra no mercado. Com a nova regra, a distribuidora espera se beneficiar de uma estrutura tributária mais simples e competitiva.

Reforma tributária traz novas diretrizes para o Pis e Cofins sobre o etanol, a partir de 1º de maio.

A mudança visa reduzir a sonegação, concentrando o imposto na etapa de produção. No etanol hidratado, isso pode reduzir os tributos em quase R$ 0,05 por litro.

A Vibra pode se beneficiar, superando concorrentes como Raízen e Ipiranga, após a mudança que concentra o Pis/Cofins no produtor a R$ 0,19 por litro.

Um estudo da FGV Energia indica que isso poderá resultar em uma redução de 1,3% no preço final ao consumidor. No etanol anidro, haverá um aumento pequeno de R$ 0,06 no imposto.

Historicamente, a Vibra sempre pagou integralmente o imposto, ao contrário de Raízen e Ipiranga, que se valeram de créditos tributários. Especialistas alertam para riscos de cobranças futuras para essas empresas.

Com a nova regra, a Vibra ficará isenta de recolher Pis e Cofins, podendo oferecer preços mais competitivos e aumentar sua fatia de mercado, atualmente com 18% do total nacional de etanol.

Embora a mudança tenha um efeito moderado sobre os preços, especialistas destacam que em um mercado com margens apertadas, pequenos centavos podem fazer diferença.

A Vibra acredita que sua rentabilidade aumentará com a nova regra, enquanto Raízen e Ipiranga não comentaram sobre as implicações diretas da mudança.

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