Viajar e comprar no exterior ficou mais caro; confira o que muda no câmbio com o IOF
Governo aumenta alíquota de IOF para transações de câmbio, visando padronização nas operações. Com a nova taxa de 3,5%, o uso do Pix Internacional se torna uma alternativa vantajosa para viagens.
A partir de hoje (17), haverá aumento na alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compras de moeda estrangeira e remessas ao exterior, decidida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Principais mudanças:
- Compra de moeda em espécie (dólar, euro, etc.): IOF aumenta de 1,1% para 3,5%.
- Remessas e investimentos no exterior: alíquota vai para 3,5%.
- Cartões pré-pagos e de crédito/débito em moeda estrangeira: IOF sobe de 3,38% para 3,5%.
Impacto: O governo padronizou o IOF em 3,5%, o que pode afetar planos de viagens internacionais e potencializar o uso do Pix Internacional.
Uso do Pix Internacional:
Fintechs agora permitem que turistas brasileiros paguem no exterior via Pix, facilitando transações. Entretanto, o IOF permanece aplicável.
Vantagens do Pix:
- Menor spread: Pix entre 2% e 3% contra 5% a 7% de cartões de crédito.
- Transparência no câmbio, garantindo o valor em reais antes da compra.
Exemplos de aceitação:
- Braza Bank em parceria com UNICRE em Portugal.
- PagBrasil com operações em diversos países da América Latina e Europa.
Como funciona: O pagamento via Pix é instantâneo e ocorre em duas etapas: pagamento em reais seguido pela conversão para a moeda local.
Vantagens para quem viaja:
- Custos totais mais baixos com uso do Pix (cerca de 4% total versus 8% com cartões).
Novidade do Pix Roaming: Permite que estrangeiros paguem no Brasil utilizando seus próprios aplicativos, facilitando o comércio.
Apesar das inovações, o Banco Central ainda não possui planos definidos para a internacionalização do Pix.