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Venezuela ignora cobranças do Brasil e mantém dívida de R$ 9,8 bilhões com BNDES

Brasil busca resolver dívida bilionária com a Venezuela, mas negociações esfriam devido à falta de respostas do governo Maduro. Situação se complica com o veto brasileiro à entrada do país no BRICS e críticas da oposição sobre financiamentos internacionais.

Governo venezuelano ignora dívida bilionária com o Brasil, relacionada ao financiamento de obras e serviços por empresas brasileiras na Venezuela.

A dívida já soma US$ 1,74 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões), incluindo indenizações e juros.

O governo brasileiro informa que as negociações estão suspensas devido à falta de respostas de Maduro, apesar das tentativas de cobrança por canais diplomáticos.

Atrasos foram relatados a instituições multilaterais, como o Clube de Paris, e novas parcelas de US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 90 milhões) devem ser indenizadas até junho, caso não haja pagamento.

O financiamento, vinculado ao BNDES, abrange obras de infraestrutura, como o metrô de Caracas, com a Venezuela responsável pelos pagamentos.

Em 2023, o governo Lula reabriu as negociações após a visita de Maduro a Brasília, mas as conversas não avançaram devido ao esfriamento das relações diplomáticas.

Lula creditou o não pagamento à gestão de Jair Bolsonaro, que teria dificultado a cobrança. Em declarações, Lula reafirmou que, em sua gestão, países devedores “vão pagar”.

A oposição critica o uso de recursos do BNDES em projetos internacionais, enquanto o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) pressiona o governo por esclarecimentos e ações efetivas.

Com a falta de respostas de Caracas, o governo brasileiro não tem previsão para receber o montante devido.

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