Vender ou manter: o que o investidor deve fazer com o seu CDB do Banco Master? Especialistas explicam
Investidores enfrentam incertezas após anúncio de compra do Banco Master pelo BRB, com muitas dúvidas sobre a segurança dos CDBs. Especialistas aconselham uma análise cuidadosa do risco antes de tomar decisões sobre as aplicações.
CDBs do Banco Master sob atenção: após a compra do banco pelo BRB, os ativos geraram preocupações entre investidores.
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) do Banco Master ocupam quase 50% da liquidez do FGC. O fundo atua como um "seguro" para depósitos de até R$ 250 mil em uma única instituição.
Charles Hanna Nasrallah, advogado, destaca a solvência da instituição, mencionando a iliquidez de alguns ativos.
A planejadora financeira Paula Bento assegura que os mecanismos de garantia do FGC permanecem inalterados, mas alerta que a aprovação da venda depende do Banco Central.
Investidores com até R$ 250 mil: Viriato afirma que estão seguros pelo FGC. Porém, ele e Bento ressaltam que o fundo não é ilimitado e que a prudência é essencial.
Investidores com valores acima do limite: Correm risco, pois só podem concorrer na liquidação de um eventual insolvência e não têm cobertura do FGC para valores excedentes.
Liquidez dos CDBs: CDBs do Master não têm liquidez diária. Vender no mercado secundário é uma opção, mas com possíveis perdas.
Decisões sobre manter ou resgatar devem ser baseadas em:
- Percentual do investimento no patrimônio total
- Prazo de vencimento
- Valor de mercado atual
Venda recomendada: Viriato sugere vender apenas o excedente acima de R$ 250 mil para evitar riscos desnecessários.
Novas aquisições de CDBs: A decisão varia conforme o perfil de risco do investidor. Especialistas alertam para a atratividade das taxas, mas indicam cautela diante da incerteza do mercado.