HOME FEEDBACK

Veja o que fazer com seus investimentos com Selic em 15% e tarifaço de Trump

Copom mantém Selic em 15% ao ano, indicando estabilidade, mas incertezas políticas e tarifárias prejudicam o cenário econômico. Especialistas recomendam cautela nos investimentos em ações e sugerem foco em renda fixa de maior risco para potenciais ganhos no longo prazo.

Copom mantém Selic em 15% ao ano após sete aumentos consecutivos, marcando o fim do ciclo de alta. O mercado aguarda um possível início de cortes em 2025. Economistas esperam que a Selic caia para 12,50% até o fim de 2026, conforme o Boletim Focus.

Dados recentes mostram melhora na inflação, mas a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras gerou incertezas sobre juros e a bolsa. O presidente Lula ganha popularidade, aumentando suas chances de reeleição em 2026. No entanto, sua gestão pode ser vista como mais gastadora, impactando a inflação e cortes de juros.

Marcelo Mello, da SulAmérica, recomenda aumento das alocações em ações apenas para investidores focados no longo prazo e dispostos a enfrentar volatilidade. Ele vê a bolsa como barata, mas os investidores locais devem esperar a queda dos juros antes de aumentar alocações.

Mello sugere investimentos de renda fixa, como papéis prefixados e títulos atrelados à inflação, prevendo cortes de juros no próximo ano. Ele alerta sobre o risco de resgates antecipados nesses investimentos.

Wilson Barcellos, da Azimut, defende que a renda fixa continua sendo fundamental. Títulos que acompanham a inflação são suas preferências, já que oferecem proteção contra um possível aumento na inflação.

Julio Ortiz, da CX3, também vê a renda fixa como opção principal, citando a guerra tarifária entre Brasil e Estados Unidos como um fator de incerteza. Ele recomenda cautela antes de investir em ações, sugerindo que não é hora de ampliar a alocação em bolsa, a menos que o investidor esteja preparado para alta volatilidade.

Leia mais em valorinveste