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Veja as 10 maiores quedas do Ibovespa em abril

A ação da Azul registra a maior queda do Ibovespa em abril, piorando ainda mais após captação de recursos abaixo do esperado. Especialistas acreditam que a companhia enfrenta desafios significativos para reduzir sua dívida, enquanto a volatilidade do setor aéreo continua alta.

Ação da Azul cai 55,3% em abril, fechando a R$ 1,47, mínima histórica. A turbulência da empresa difere da maioria das companhias do Ibovespa, que enfrentaram problemas macroeconômicos.

A emissão de ações da Azul, prevista para levantar até R$ 4,1 bilhões, conseguiu apenas R$ 1,66 bilhão, impactando a recuperação da companhia.

Das 87 ações do Ibovespa, a Azul foi a que mais caiu, seguida pela Petrobras. Apesar da queda do preço do petróleo, a Azul não conseguiu melhorar sua situação, com quase metade de seus custos operacionais vinculados ao querosene.

A diluição das ações da Azul pode chegar a 85%, segundo o J.P. Morgan. As recomendações atuais são neutras, refletindo o baixo interesse de investidores.

Com dívida de R$ 29,6 bilhões, a Azul enfrenta desafios significativos, como altas taxas de juros e um cenário econômico incerto. Analistas acreditam que mesmo com reestruturações, a salvação da empresa não é garantida.

No setor de petróleo, Petrobras e outras petroleiras enfrentam quedas devido ao preço do barril de Brent, que fechou abril a US$ 61. Contudo, especialistas não veem preocupações significativas para a Petrobras e suas pares, dado seus fundamentos.

Analistas da Genial acreditam que a Petrobras está subvalorizada em comparação a estatais internacionais. O BB Investimentos alterou sua recomendação para neutra, mantendo preço-alvo de R$ 48,50.

A Prio também se beneficiou das condições atuais, com recomendações de compra, e um preço-alvo elevado para R$ 66.

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