Veículos de comunicação internacionais pedem a Israel livre acesso de jornalistas em Gaza
Agências de notícias e ONGs alertam sobre a grave situação de jornalistas na Faixa de Gaza, que enfrentam fome e falta de ajuda humanitária. A pressão internacional aumenta para que Israel permita o acesso da imprensa e garanta necessidades básicas à população local.
Agências de notícias solicitam acesso a Gaza
Na quinta-feira (24), as agências AFP, AP, Reuters e a BBC pediram que Israel permita a entrada e saída de jornalistas na Faixa de Gaza, devastada após 21 meses de guerra.
Israel impôs um b bloqueio, restringindo a ajuda humanitária. A declaração conjunta afirma: "A fome ameaça a sobrevivência" dos jornalistas, que enfrentam dificuldades extremas em zonas de conflito.
Mais de cem ONGs alertaram sobre a "fome em massa" em Gaza e pediram o acesso de jornalistas para garantir que alimentos cheguem à população local.
Os colaboradores dos veículos de comunicação relatam que estão enfrentando crescentes dificuldades para alimentar suas famílias, vivendo as mesmas condições dramáticas da população que cobrem.
A AFP já havia destacado que a vida de seus colaboradores palestinos em Gaza está ameaçada. A agência pediu a retirada imediata desses profissionais e suas famílias.
Relatos recentes indicam que jornalistas estão sofrendo com fome extrema, falta de água e exaustão, obrigando-os a reduzir a cobertura da guerra.
Após o bloqueio total a ajuda, Israel implementou um novo sistema de distribuição de suprimentos, mas as Nações Unidas consideraram-no perigoso e uma violação da neutralidade humanitária.
Enquanto a crise humanitária se agrava, Israel analisa uma nova proposta do Hamas para cessar-fogo e libertação de reféns. A proposta anterior foi considerada insuficiente pelos mediadores.
Os ataques aéreos e terrestres israelenses continuam, com bombardeios em Nuseirat, Deir al-Balah e Bureij, resultando em várias mortes e feridos.
O hospital Nasser relatou que três pessoas foram mortas buscando ajuda humanitária. O Exército israelense afirma que houve ataque de terroristas contra um ponto de distribuição de alimentos.