Varejo: resultados do 2T podem sustentar as teses após rali? Alguns dados serão chave
Desaceleração no varejo em junho acende sinal de alerta entre analistas; expectativas divididas para o 2T25. Empresas como Renner e C&A devem se destacar, enquanto desafios aguardam players como Magazine Luiza e RD Saúde.
Desaceleração no Varejo em Junho: Após um forte mês de maio, o varejo apresenta uma desaceleração generalizada em junho, conforme análise do Itaú BBA. A instituição considera esse mês como uma “bandeira amarela” para o setor.
O Santander também vê o 2T25 como um teste importante para o consumo, prevendo crescimento sólido para a maioria das empresas, como Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Vivara (VIVA3) e Pague Menos (PGMN3).
Destaques e Desafios: A XP Investimentos identifica Track&Field (TFCO4) e farmácias regionais como destaques positivos, enquanto empresas como RD Saúde (RADL3) e Magazine Luiza (MGLU3) enfrentarão dificuldades. O BTG prevê crescimento de 9% na receita líquida do setor e 12% no Ebitda.
A Renner deve ter um bom desempenho, com crescimento estimado de 15% nas vendas mesmas lojas, enquanto a C&A espera 17% de aumento. Já a Vivara deve apresentar crescimento de 16% na receita líquida, com melhora na margem Ebitda.
Perspectivas para Farmácias: O BBA acredita em um impacto positivo para o setor farmacêutico devido a surtos de gripe e um aumento na demanda por medicamentos GLP-1. Pague Menos pode se destacar com previsão de crescimento de 17%.
Desafios das Empresas: A RD Saúde e o Grupo SBF enfrentam dificuldades com margens comprimidas, enquanto Magazine Luiza deve apresentar resultados estáveis. O BTG mantém uma visão pessimista sobre a RD, prevendo 11% de crescimento na receita, mas com compressão nas margens.
Resultados em E-commerce: A XP espera resultados no e-commerce semelhantes ao primeiro trimestre, com aumento de receita oportunidades para a Casas Bahia em relação à Magalu. O Mercado Livre deve enfrentar pressões na margem EBIT devido a investimentos.
Crescimento em Fitness: A SmartFit (SMFT3) deve continuar crescendo em receita e EBITDA, mesmo com a desaceleração no México.