Varejo restrito cai 0,4% em abril, após três meses de alta e patamar recorde em março, diz IBGE
Após três meses de crescimento, o varejo restrito registra queda de 0,4% em abril em comparação a março. Apesar do recuo, o setor mostra um avanço de 4,8% em relação a abril de 2024.
Volume de vendas no varejo restrito caiu 0,4% em abril, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, após três meses seguidos de alta.
Até então, janeiro (0,3%), fevereiro (0,6%) e março (0,8%) apresentaram crescimento. O recuo de abril segue após um novo recorde na série histórica, alcançado em março.
O resultado de abril foi melhor que a média das expectativas do VALOR DATA, que previa queda de 0,7%. O intervalo de previsões variava de -1,5% a +0,2%.
Na comparação com abril de 2024, o varejo restrito cresceu 4,8%, superando a expectativa de 3,7%. O acumulado em 12 meses até abril é de 3,4%, enquanto em 2025, a alta é de 2,1%.
A receita nominal do varejo restrito recuou 0,1% em abril, mas subiu 11,5% em relação a abril de 2024.
Desempenho por atividades:
- Queda: Hiper e supermercados (-0,8%), combustíveis (-1,7%), material de escritório (-1,3%), móveis (-0,3%)
- Crescimento: Livros e papelaria (1,6%), artigos pessoais (1%), vestuário (0,6%), farmacêuticos (0,2%)
Varejo ampliado também sofreu queda de 1,9% em abril, compensando a alta revisada de 1,7% em março. A expectativa era de recuo de 1,5%.
Comparado a abril de 2024, o varejo ampliado teve alta de 0,8%, frente à previsão de 1,3%.
Recentes dados acumulam alta de 2,7% em 12 meses e 1% até abril de 2025.
Receita nominal do varejo ampliado recuou 1,4% em abril, mas subiu 6,2% em relação ao ano anterior.
Atividades com queda:
- Veículos e motos (-7,1%)
- Material de construção (-2,7%)
- Atacado de alimentos (-2,4%)