Varejo e indústria nos EUA, G7, urgência para barrar decreto do IOF e mais destaques
Investidores aguardam a decisão do Copom sobre a Selic enquanto a Câmara dos Deputados acelera a tramitação de projeto que suspende aumento do IOF. A agenda econômica está vazia, e Lula participa da Cúpula do G7 no Canadá.
A agenda econômica do Brasil está esvaziada nesta terça-feira (17), com investidores à espera da decisão do Copom sobre a taxa Selic, marcada para amanhã (18). Sem indicadores relevantes no horizonte, o mercado permanece em compasso de espera.
A Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para acelerar o projeto que suspende o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), definido pelo governo Lula.
No Estados Unidos, às 9h30 será divulgada a queda de 0,2% nos preços de importados, e as vendas no varejo devem recuar 0,7%. Às 10h15, espera-se leve alta de 0,1% na produção industrial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da Cúpula do G7, no Canadá, com uma agenda repleta de encontros com líderes globais, incluindo o presidente da Ucrânia e o chanceler da Alemanha.
Em outro assunto, os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) para países em desenvolvimento caíram para US$ 435 bilhões em 2023, segundo o Banco Mundial. O relatório alerta para o impacto negativo de barreiras comerciais e riscos geopolíticos.
Aposentados do INSS já podem consultar respostas sobre descontos associativos, com mais de 500 mil manifestações registradas, enquanto aproximadamente 3,2 milhões de contestações foram contabilizadas.
O crédito habitacional pode se tornar mais caro em 2026, devido à Selic elevada e à taxação das LCIs, que representa 18% do funding do crédito imobiliário.
A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que o governo vai intensificar o diálogo com o Congresso para evitar a derrubada do aumento do IOF. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deve ler o requerimento para criar a CPMI nesta terça-feira.
Além disso, o advogado de Mauro Cid defendeu que o militar não deve explicações sobre viagens da família aos EUA, em meio a investigações sobre seu passaporte. A situação do tenente-coronel continua sob monitoramento pelas autoridades.