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Vance pede que Índia compre mais equipamentos de defesa e energia dos EUA

Vice-presidente dos EUA destaca potencial de colaboração em defesa e comércio com a Índia, visando dobrar o comércio bilateral até 2030. Vance reafirma compromisso em fortalecer alianças estratégicas e fomentar inovações tecnológicas conjuntas.

Vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, apelou na terça-feira para aprofundar laços bilaterais com a Índia, oferecendo mais equipamentos de defesa e energia.

Durante seu discurso em Jaipur, Vance declarou: "Na Índia, a América tem um amigo... buscamos fortalecer os laços calorosos". Ele chegou ao país na segunda-feira, acompanhado por sua família, e se encontrou com o premiê indiano Narendra Modi.

O vice-presidente destacou que o objetivo é dobrar o comércio bilateral para US$ 500 bilhões até o final da década. "Fizemos progressos muito bons", disse ele.

Vance anunciou que os termos de referência para negociações comerciais foram finalizados. "Este seja um passo vital para concretizar a visão do presidente Trump e do primeiro-ministro Modi", afirmou.

Ele mencionou a proposta de tarifa recíproca de 26% sobre produtos da Índia, que foi suspensa por 90 dias para países, exceto a China.

Vance elencou três áreas de colaboração:

  • Proteger nossas nações;
  • Construir grandes feitos;
  • Inovar tecnologias de ponta.

Sobre defesa, destacou o fortalecimento da parceria militar, com mais exercícios conjuntos que com qualquer outra nação. "Não porque buscamos a guerra, mas porque buscamos a paz", afirmou.

Referindo-se ao Quad (Austrália, Índia, Japão e EUA), Vance disse que a Índia deve sediar a cúpula do Quad no outono, enfatizando interesses comuns em um Indo-Pacífico livre e pacífico.

Ele citou a necessidade de a Índia adquirir mais equipamentos militares, como os caças F-35, e propôs remover barreiras não tarifárias para facilitar o acesso americano ao mercado indiano.

Vance finalizou defendendo o fortalecimento dos laços energéticos, afirmando que a Índia se beneficiará das exportações de energia dos EUA. "Vocês poderão construir mais, produzir mais e crescer mais, mas com custos de energia muito menores", concluiu.

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