“Vamos ver quem fala a verdade”, diz Hugo Motta sobre IOF
Motta afirma que não se opõe a bloqueios de emendas como resposta à derrubada do decreto do IOF. O congressista pressiona o governo a tomar medidas em 10 dias antes que a Câmara avance com o projeto de decreto legislativo.
Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) comentou sobre possíveis bloqueios de emendas após a derrubada do decreto que eleva o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Segundo o Poder360, o Executivo acredita que o Congresso hesitará em revogar o ato, temendo cortes nas verbas de R$ 20 bilhões previstos para arrecadação em 2025.
Em tom firme, Hugo Motta afirmou que «não adianta justificar a falta de progresso por causa de emendas», enfatizando que o Congresso busca discutir questões do país.
As declarações ocorreram após reunião com líderes partidários para debater a ação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Motta, junto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deu um prazo de 10 dias para que Haddad revogue o aumento do IOF.
Se não houver mudanças até 10 de junho, a Câmara votará um projeto de decreto legislativo para anular a medida. Motta também destacou que o país «não aguenta mais aumento de impostos» e pretende criar um grupo de trabalho para revisar isenções fiscais.