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"Vamos reduzir a taxa, no amor ou na dor", diz Marinho, sobre desconto nas vendas com VR e VA

Governo busca reduzir custos e prazos para estabelecimentos que aceitam vale-refeição e vale-alimentação. Medidas visam aliviar pressão sobre restaurantes e supermercados, após intensas reclamações do setor.

Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou medidas para limitar a taxa de desconto, o MDR, sobre vendas de vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA) em bares, restaurantes e supermercados.

O governo também procura reduzir o prazo para que os lojistas recebam os valores dessas vendas, com formalização em decreto até o fim de maio.

Marinho destacou que as queixas são mais frequentes entre os pequenos restaurantes. Ele afirmou: "Se for necessário, será na dor. Vamos reduzir a taxa, no amor ou na dor."

A decisão sobre a redução do prazo ainda não foi tomada, pois é necessário debater como realizá-la, com preocupação sobre o impacto na saúde financeira das empresas de benefícios.

Mais da metade dos benefícios de VR e VA é contratada pelo setor público, que paga as empresas de benefícios 30 dias após o crédito. Essa redução no prazo pode afetar o fluxo de caixa das empresas, levando à necessidade de um cronograma para minimizar impactos.

Funcionamento do mercado de VR e VA:

  • A taxa de desconto é cobrada sobre vendas com cartões para remunerar a cadeia de pagamentos.
  • Empresas como Alelo, Sodexo e Ticket definem seus próprios MDRs.
  • A ideia do governo é limitar o MDR entre 3% e 4%.
  • A taxa média do cartão de crédito é de 2,27% e do débito, 1,09%.

O mercado inclui tanto empresas de arranjos fechados, que definem o MDR, quanto empresas de arranjos abertos, em que as taxas são determinadas por outros players do mercado de pagamentos.

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