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Vamos recorrer nas instâncias devidas, diz Haddad

Ministro da Fazenda critica tarifas de 50% impostas pelos EUA e defende diálogo com a diplomacia americana. Haddad também se posiciona contra as sanções ao ministro Alexandre de Moraes, afirmando que "não é o caminho".

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Brasil recorrerá contra as tarifas de 50% impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros.

Haddad se reuniu com a imprensa em 31.jul.2025, destacando uma nova reunião com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, para discutir soluções.

O ministro avaliou que, até o momento, havia uma “abertura maior” à diplomacia brasileira, mas a situação mudou com o decreto de Trump no dia 30.jul.

Trump justificou o tarifaço como uma retaliação ao Brasil e parte de sua nova agenda protecionista, focando setores como aço, carne bovina, máquinas agrícolas e alumínio.

A entrada em vigor das tarifas, prevista para 1º.ago, foi adiada após pressão de setores empresariais dos EUA e da diplomacia brasileira.

Os Estados Unidos também publicaram isenções para produtos como aviões, suco de laranja e carne de frango, mas muitos veem isso como um gesto político em resposta à aproximação do Brasil com China e Rússia.

Além das tarifas, Trump impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, resultando em reações no Brasil e críticas da Advocacia Geral da União.

Haddad comentou sobre as sanções: “A perseguição ao ministro Moraes não é o caminho”.

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