Vale (VALE3): preços mais fracos, mas redução de custo no 1T25; hora de comprar ação?
Resultados da Vale mostram queda no lucro líquido e preços mais baixos para minério de ferro, apesar de volumes fortes e redução de custos. Analistas avaliam que a companhia mantém desempenho operacional positivo, mas com expectativas moderadas para o futuro.
Vale (VALE3) apresenta resultados do 1º trimestre de 2025 com desafios e destaques positivos.
A mineradora teve uma queda de 17% no lucro líquido, totalizando cerca de US$ 1,4 bilhão, comparado ao mesmo período do ano anterior, enquanto os analistas esperavam US$ 1,68 bilhão.
O preço médio realizado do minério de ferro caiu 10%, para US$ 90,80 por tonelada, refletindo preços de referência 16% menores.
O Ebitda ajustado somou US$ 3,1 bilhões, recuo de 9% em relação ao ano passado, alinhado com as expectativas do mercado.
O Itaú BBA observou que “resultados fracos na divisão de ferrosos” superaram volumes e custos positivos. Já a XP Investimentos apontou que os resultados foram neutros, com Ebitda 4% acima do previsto.
- Desempenho superior na divisão de transição energética com maiores preços do cobre.
- Custo C1 do minério de ferro em US$ 21/t, redução de 4% na base anual.
- Recomendação neutra do BTG, aguardando mais clareza sobre o ambiente macroeconômico.
A geração de caixa foi de US$ 504 milhões, enquanto a dívida líquida expandida subiu para US$ 18,2 bilhões.
O Bradesco BBI ressaltou que, apesar do desempenho seco, a Vale está melhorando operacionalmente, com redução de custos na casa de dois dígitos em relação ao ano anterior.
Analistas do mercado mantêm recomendações de compra com potenciais altos, apesar dos desafios do mercado e da guerra comercial.