HOME FEEDBACK

Vale, Usiminas, CSN ou Gerdau: qual deve sair melhor na temporada de balanços do 2T?

Expectativas indicam desempenho misto para mineradoras e siderúrgicas no segundo trimestre de 2025. Pressões de preços do minério de ferro e desafios operacionais afetam os resultados das principais empresas listadas na B3.

Temporada de balanços do 2T25: As mineradoras e siderúrgicas Usiminas, CSN, Gerdau e Vale enfrentam contextos operacionais distintos, refletindo nos resultados esperados.

Usiminas (USIM5): Resultados esperados em 25 de julho. Previsão de EBITDA de R$ 489 milhões, abaixo do 1T25 (R$ 733 milhões) e acima do 2T24 (R$ 295 milhões). Análise aponta recuo de 1,0% nos volumes de aço e queda de 1,5% nos preços. A receita líquida deve cair 5,6% para R$ 6,5 bilhões. O EBITDA ajustado deve ser de R$ 446 milhões, queda de 39,2% em relação ao trimestre anterior.

Gerdau (GGBR4): Expectativa de resultados positivos, especialmente na América do Norte, com EBITDA projetado em R$ 2,5 bilhões, crescimento de 4% em relação ao 1T25. Margens devem se deteriorar no Brasil, enquanto na América do Norte devem aumentar. Lucro líquido estimado em R$ 900 milhões, crescimento de 3,8% na comparação anual.

CSN (CSNA3): Resultados a serem divulgados em 31 de julho. Previsão de EBITDA consolidado de R$ 2,4 bilhões, queda de 4% em relação ao trimestre anterior. A CSN Mineração deve ver um EBITDA de R$ 1,15 bilhão, queda de 20%. A divisão siderúrgica deverá crescer, impulsionada por preços estáveis.

Vale (VALE3): Resultados a serem divulgados em 31 de julho. Previsão de EBITDA ajustado de US$ 3,2 bilhões, queda de 1% no trimestre e 20% na comparação anual. Produção de minério de ferro deve crescer 2% para 82 milhões de toneladas, mas vendas devem recuar 3% na base anual, totalizando 77 milhões de toneladas.

Expectativas gerais: Cenário complicado para mineradoras e siderúrgicas, com pressões sobre preços e margens. Recomendação neutra para Usiminas e de compra para Gerdau indicam otimismo quanto à recuperação no 2º semestre.

Leia mais em infomoney