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Vale tem espaço para se tornar muito maior no mercado de cobre, diz CFO

Vale aposta no cobre como motor de crescimento, mirando demandas da transição energética. Apesar de desafios no níquel, a mineradora vê oportunidades estratégicas em novos projetos e estabilidade no minério de ferro.

A Vale (VALE3) foca no cobre como uma de suas principais apostas, mesmo em meio a incertezas na transição energética global.

O vice-presidente executivo Marcelo Bacci enfatizou o potencial de crescimento do cobre e níquel, apontando uma demandar robusta por esses metais.

No segundo trimestre, a mineradora obteve um aumento de 53% na geração de caixa (Ebitda) do cobre, totalizando US$ 538 milhões devido a ganhos operacionais e aumento de vendas.

A Vale recebeu licença prévia para o projeto Bacaba, que deve produzir 50.000 toneladas de cobre anualmente ao longo de oito anos, e aposta no programa “Novo Carajás” para aumentar a produção.

Bacci mencionou que, apesar do cenário positivo, o níquel enfrenta desafios devido ao excesso de oferta que afeta os preços.

Sobre o minério de ferro, a demanda se mantém robusta globalmente, com um equilíbrio estável no mercado a longo prazo.

A mineradora busca manter a divida líquida entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões, com foco no valor médio de US$ 15 bilhões.

Bacci relatou que apenas 3% da receita da Vale vem dos Estados Unidos, e que a dependência é limitada, com a empresa estudando alternativas para mitigar impactos de possíveis aumentos de custo.

Além disso, atualmente, cerca de 5% das importações da companhia são dos EUA, o que não representa um impacto significativo.

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