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Vale deve desistir da compra da mineradora Bamin por falta de viabilidade em projeto de R$ 31 bi

Vale e consórcio reavaliam participação em projeto bilionário na Bahia após falta de retorno do investimento. Governo busca sócios estratégicos para viabilizar a mineração e a construção de infraestrutura necessária.

Consórcio liderado pela Vale desiste de investir na Bamin

O consórcio que inclui a Vale, Cedro Participações e BNDESPar planejou um investimento de US$ 5,5 bilhões (R$ 31 bilhões) na Bahia Mineração (Bamin), mas chegou à conclusão de que não haveria retorno. A saída do consórcio é esperada até o final do mês.

O governo está em busca de um sócio estrangeiro para reduzir os investimentos necessários, enquanto a Bamin enfrenta dificuldades financeiras sob o controle do grupo cazaque ERG.

A obra inclui uma mina de ferro com capacidade de 26 milhões de toneladas por ano, uma ferrovia de 537 km e um porto em Ilhéus. O governo federal deseja transformar a Bamin em parte do projeto da Ferrovia Bioceânica.

A Vale está sob pressão para retomar o projeto, mas hesita devido a investimentos mais rentáveis em Carajás (PA). Com a avaliação como pouco atrativa, o consórcio está buscando parceiros para diluir os custos.

A Bamin confirmou a suspensão das obras, mas destaca esforços de reestruturação e busca por novos investidores.

Cenários futuros incluem manter a parceria com a Vale e encontrar sócios do setor agronegócio. A Bamin já recebeu prioridade para um empréstimo de R$ 4,6 bilhões, mas o projeto ainda depende de aprovação do comitê de investimentos da Vale.

O grupo ERG está sob pressão para decidir sobre as negociações, que podem abrir espaço para novos interessados, como a Brazil Iron, que já fez uma proposta informando sinergias com a Bamin.

O projeto é visto como atrativo, mas enfrenta desafios financeiros e política de investimentos que podem impactar a sua execução.

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