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Vai para a Argentina? Veja por que país segue ‘caro’ para o turista brasileiro com mudança no câmbio e como se preparar

Mudanças no câmbio argentino prometem maior clareza nas transações, mas não devem resultar em preços mais baixos para turistas brasileiros. Especialistas alertam que a Argentina continuará sendo um destino caro em comparação ao Brasil.

Flexibilização Cambial na Argentina

A flexibilização cambial pelo governo de Javier Milei, iniciada na última segunda-feira, não fará a Argentina um destino mais atraente para turistas brasileiros.

O fim do "cepo" para o câmbio, que trouxe uma redução na complexidade das múltiplas cotações do dólar, levanta a expectativa de volatilidade nos preços a curto prazo, apesar da queda de 12% do peso argentino na segunda-feira, que foi menor do que o previsto.

O governo Milei anunciou um acordo de US$ 20 bilhões com o FMI, encerrando restrições na compra de dólares. O novo regime de câmbio é flutuante, variando entre 1.000 a 1.400 pesos por dólar, com a possibilidade de intervenção do Banco Central.

Analistas consideram o novo regime um alívio para os riscos macroeconômicos, mas sua sustentabilidade dependerá do controle da inflação. A expectativa é que a Argentina continua cara para os brasileiros.

  • A valorização do peso e a recuperação da economia tornam o país mais caro que o Brasil.
  • Pacotes de viagem que antes custavam US$ 700 agora estão 30% a 40% mais caros.
  • Turistas agora enfrentarão menos confusão com a simplicidade nas trocas de moeda.

A opinião é que a nova política poderá facilitar transações, mas o impacto nos preços no país continuará a ser sentido por turistas e residentes.

Dicas para viagens: Especialistas recomendam uma estratégia híbrida para pagamentos, utilizando tanto dinheiro quanto cartões multimoeda, e a realização de compras de dólares em fases para otimizar o câmbio.

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