Uso de ‘streaming’ está em 43% dos domicílios com TV no Brasil, diz IBGE
Crescimento do streaming no Brasil reflete mudanças nos hábitos de consumo de mídia. A pesquisa do IBGE revela que o acesso a serviços de TV por assinatura e canais abertos está diminuindo.
Aumento no uso de streaming no Brasil: Em 2024, o serviço de streaming de vídeo alcançou 43,4% dos lares brasileiros com televisão, totalizando 32,654 milhões de domicílios. Em 2023, essa porcentagem era de 42,1%, com 31,107 milhões de residências.
Os dados são da pesquisa PNAD Contínua: Características de Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD TIC) 2024, divulgada pelo IBGE em 24 de outubro de 2024.
Leonardo Quesada, analista do IBGE, ressaltou que as informações sobre streaming começaram a ser coletadas em 2023.
Dados adicionais:
- 86,9% dos lares com streaming também têm acesso a canais de TV aberta.
- 39,7% possuem serviço de TV por assinatura, um leve aumento em relação a 39,5% em 2023.
- 8,2% dos lares com streaming não têm acesso à TV aberta ou assinatura, em comparação a 6,1% em 2023.
A proporção sem TV aberta nem assinatura subiu de 5,2% em 2023 para 6,7% em 2024.
Causas da ausência de TV por assinatura:
- 58,4% dos domicílios não demonstram interesse pelo serviço.
- 31% consideram o serviço caro.
No que diz respeito aos aparelhos de TV:
- Estão presentes em 93,9% dos 80,1 milhões de domicílios.
- A preferência por TVs de tela fina aumentou, de 90,8% em 2023 para 93,4% em 2024.
Quanto à recepção de sinal de TV:
- A presença de sinal aberto caiu de 88% para 86,5% entre 2023 e 2024.
- 16 milhões de lares possuem antenas parabólicas, ou seja, 21,3% do total de residências.
- A recepção por antena convencional caiu de 88,0% em 2023 para 86,5% em 2024.
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