Usina nuclear do Irã foi “significativamente” danificada, diz Israel
Ataque israelense à planta nuclear de Natanz desencadeia críticas internacionais. EUA afirmam que ação foi unilateral, enquanto a AIEA expressa preocupações sobre segurança nuclear na região.
Israel declarou que a planta nuclear de Natanz foi “significativamente” danificada em um ataque realizado em 12 de junho de 2025, visando instalações nucleares do Irã. A ofensiva resultou na morte de 3 líderes militares e cientistas iranianos.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel, o ataque destruiu áreas subterrâneas que continham instalações essenciais para o enriquecimento de urânio, dificultando a continuidade do projeto de armas nucleares do Irã.
Natanz é a maior planta nuclear do país e, segundo Israel, está envolvida em atividades militares. A AIEA confirmou os danos, mas relatou que outras instalações, como Esfahan e Fordow, não foram atingidas.
O diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, expressou preocupação com as implicações de tais ataques e pediu que as partes envolvidas evitem escaladas futuras. Ele planeja viajar ao Irã para avaliar a situação.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação militar continuará até a erradicação da ameaça iraniana, citando preocupações com o programa de mísseis balísticos do Irã.
Em resposta, o aiatolá Ali Khamenei prometeu um “destino amargo” para Israel devido aos ataques. Os Estados Unidos negaram envolvimento, destacando que a ação foi unilateral de Israel.
O ex-presidente Donald Trump afirmou ter sido informado sobre o ataque antes da ofensiva e pressionou o Irã a aceitar os termos do acordo nuclear para evitar mais destruição.
Outros líderes globais condenaram as ações israelenses, e até o momento, o Itamaraty não se pronunciou.