Universidade Columbia volta a expulsar estudantes por protestos pró-Palestina
Universidade Columbia aplica sanções severas a estudantes envolvidos em protesto contra a guerra em Gaza. Medidas incluem expulsões e suspensões, em meio a pressões do governo Trump sobre instituições acadêmicas.
Universidade Columbia suspendeu ou expulsou cerca de 80 estudantes envolvidos em protesto contra a guerra em Gaza, segundo o grupo pró-Palestina Columbia University Apartheid Divest (Cuad).
A ação ocorreu após a ofensiva do governo Trump contra o antissemitismo nas universidades.
Os estudantes serão punidos com suspensões de 1 a 3 anos ou expulsões, após invadirem a biblioteca Butler em maio. A junta judicial da universidade anunciou as sanções em 21 de março.
A Universidade Columbia não revelou o número exato de alunos afetados, mas as punições podem incluir revogação de títulos.
Após os protestos, o governo Trump cortou 400 milhões de dólares em subsídios à universidade, ameaçando retirar seu credenciamento.
A instituição aceitou implementar reformas para recuperar fundos federais e já havia aplicado medidas disciplinares semelhantes anteriormente.
O presidente Trump, defensor de Israel, acusou Columbia e Harvard de permitirem antissemitismo, enquanto estudantes estrangeiros, como Mahmoud Khalil, enfrentam deportação por participação nos protestos.