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União se desculpa por perseguição a militante do PCdoB na ditadura

Ministério dos Direitos Humanos reconhece a perseguição enfrentada por Dynéas Aguiar durante a ditadura militar. Pedido de desculpas é parte de um esforço maior para reparar os danos causados a vítimas do regime de 1964 a 1985.

Ministério dos Direitos Humanos publicou uma portaria em 24 de abril de 2025, pedindo desculpas por “perseguição sofrida” por Dynéas Fernandes de Aguiar durante a ditadura (1964-1985).

A portaria, assinada pela ministra Macaé Evaristo, destaca que Aguiar, morto em 2013, foi filiado ao PCdoB desde 1950 e contribuiu na reorganização do partido em 1962.

O PCdoB o descreve como um exemplo de abnegação e valorização do militante.

Após o golpe militar, Aguiar liderou a 1ª turma do PCdoB enviada à China e, posteriormente, atuou em diversas funções no partido, incluindo a CNO de 1966 a 1972.

Ele viveu no Chile e na Argentina antes de retornar ao Brasil na época da anistia.

No dia 24 de março, Evaristo também se desculpou com os familiares de desaparecidos políticos da ditadura e à sociedade brasileira, por negligência do Estado entre 1990 e 2014 na identificação das ossadas na Vala Clandestina de Perus.

As ossadas foram descobertas em 1990 no Cemitério Dom Bosco, em São Paulo, e transferidas para diferentes instituições, incluindo a Unicamp e a UFMG, devido a condições inadequadas de armazenamento.

Atualmente, estão no Caaf da Unifesp, onde continuam em processo de identificação.

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