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‘União nasce para oferecer ao Brasil uma opção equilibrada’, diz presidente do PSDB em SP sobre fusão com o Podemos

Federação entre PSDB e Podemos busca fortalecer a legenda em meio à crise política. A nova coalizão visa promover um “partido radical de centro” e ampliar a representação nas próximas eleições.

PSDB e Podemos formam federação partidária

O PSDB oficializou, nesta quinta-feira (6), a criação de uma federação partidária com o Podemos durante convenção em Brasília.

A união será apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até julho e pode ser aprovada até setembro ou outubro.
Paulo Serra, presidente do PSDB em São Paulo, afirmou que a fusão é uma alternativa ao extremismo político e visa oferecer uma gestão mais equilibrada.

Com a federação, os partidos somam 28 deputados federais e sete senadores, formando a oitava maior bancada na Câmara e a quinta no Senado.

A convenção aprovou, por ampla maioria, mudanças no estatuto do PSDB: 201 votos favoráveis, 2 contrários e 2 abstenções. Agora, um novo estatuto e programa político unificado devem ser elaborados.

Serra destacou que a federação fortalece o PSDB para as próximas eleições, prevendo bons quadros para 2026. A nova união é um reposicionamento necessário, já que o PSDB teve seu pior desempenho histórico nas eleições de 2022, elegendo apenas 13 deputados e nenhum senador.

Lideranças do PSDB, como Aécio Neves, manifestaram otimismo e defenderam a manutenção do nome PSDB na nova legenda, chamada provisoriamente de “PSDB+Podemos”.
A expectativa é eleger até 50 deputados federais e lançar um candidato à presidência em 2026. Estão em negociação 14 deputados e 2 senadores para migração à nova legenda.

Estudo encomendado pelo Podemos indica que a federação poderá contar com R$ 380 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), e R$ 90 milhões do fundo partidário.
Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, anunciou um processo de renovação da identidade da legenda, incluindo novo programa, símbolo e discurso até outubro.

A proposta é apresentar o PSDB como um “partido radical de centro”, buscando atrair eleitores afastados do centro pela polarização entre Lula e Bolsonaro.

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