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União Europeia classifica sete países como 'seguros' e limita concessão de asilo para seus cidadãos

A União Europeia busca acelerar o processo de deportação de migrantes ao classificar sete países como "seguros". A medida visa reduzir o acúmulo de pedidos de asilo e facilitar a gestão de imigrantes que não têm chances de obter proteção no bloco.

União Europeia classifica sete países como “seguros”, limitando as chances de asilo para seus cidadãos e acelerando deportações.

Os países listados são: Kosovo, Bangladesh, Colômbia, Egito, Índia, Marrocos e Tunísia. Kosovo não é reconhecido por cinco membros da UE.

A medida visa facilitar que migrantes de nacionalidades com poucos chances de asilo aguardem o processo em centros de retorno fora da UE, semelhante à parceria Itália-Albânia.

Em 2024, a Colômbia foi a 4ª nacionalidade com mais pedidos de asilo na UE, seguida por Bangladesh, Egito e Marrocos.

Magnus Brunner, comissário europeu para a Migração, destaca a necessidade de agilizar as decisões de asilo devido ao acúmulo de pedidos nos Estados membros.

A lista requer aprovação do Parlamento Europeu e dos 27 países da UE e será “dinâmica”, permitindo que países do bloco criem suas próprias listas.

A ONG EuroMed Rights criticou a classificação, alegando que esses países têm um histórico de violações dos direitos humanos.

A UE busca também implementar um novo sistema de devolução de migrantes com centros fora do bloco, conforme proposta apresentada em março. A Itália já começou um projeto para reunir migrantes na Albânia antes da deportação, mas enfrenta obstáculos legais.

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