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União Europeia autoriza uso de novo medicamento para Alzheimer

Lecanemab é um avanço significativo no tratamento do Alzheimer, focando na origem da doença. A aprovação da Comissão Europeia traz esperança para pacientes em sua fase inicial, destacando a importância de critérios rigorosos para seu uso.

A Comissão Europeia aprovou, em 15 de abril de 2025, o Lecanemab para pacientes em estágio inicial de Alzheimer.

Esta é a 1ª vez que um tratamento focado na doença é autorizado na Europa.

O medicamento, um anticorpo monoclonal, visa reduzir placas de proteína anormal no cérebro.

Apesar de não curar ou reverter danos já causados, o Lecanemab representa esperança para muitos.

Seu uso será restringido a pacientes com:

  • Limitações cognitivas leves
  • Uma ou nenhuma cópia do gene ApoE4

Esta restrição é devido ao menor risco de efeitos colaterais graves.

A aprovação seguiu uma reavaliação pela EMA, que inicialmente barrara o medicamento, mas concluiu que os benefícios superam os riscos.

Nos EUA, a FDA já aprovou o Lecanemab, comercializado como Leqembi, em 2023, e o medicamento está disponível também no Japão e Reino Unido.

Apesar de seu benefício limitado (desacelerando o declínio cognitivo em cerca de 5 meses), é visto como um avanço na luta contra o Alzheimer, que afeta 55 milhões de pessoas globalmente.

Um estudo recente identificou um elo entre proteínas anormais e a necroptose, abrindo caminhos para novos tratamentos.

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