União Europeia aprova novo pacote de sanções contra Rússia
A nova rodada de sanções se concentra na indústria de petróleo e gás da Rússia, visando aumentar a pressão econômica sobre Moscou. Apesar das medidas, a eficácia do pacote é questionada devido à capacidade russa de contornar restrições já implementadas.
A União Europeia (UE) aprovou nesta sexta-feira (18) o 18º pacote de sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia.
As medidas incluem:
- Redução do teto de preço do G7 para a compra de petróleo bruto russo para US$ 47,6 por barril.
- Proibição de transações relacionadas aos gasodutos russos Nord Stream.
- Sanções a 105 navios da “frota sombra” russa e “bancos chineses que permitem a evasão de sanções”.
A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, afirmou que estas são algumas das sanções mais rigorosas até o momento e reforçou a necessidade de aumentar os custos para a Rússia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou a decisão "essencial e oportuna" em resposta à intensificação da guerra aérea russa.
O pacote foi adiado por semanas devido a preocupações de países como Grécia, Chipre e Malta, mas Malta finalizou sua adesão na quinta-feira (17).
Analistas alertam que a implementação das sanções é incerta, pois a Rússia tem vendido petróleo acima do teto anterior e a UE carece de meios eficazes para monitorar e aplicar as novas regras.