União Brasil e PP lançam federação, que deve se tornar maior força política do país
Federação entre União Brasil e Progressistas é oficializada em evento com líderes políticos. Com pretensões de consolidar uma forte bancada e influenciar as próximas eleições, a nova sigla enfrenta divisões internas e desafios na definição de sua liderança.
Federação União Progressista (UP) é lançada por União Brasil e Progressistas (PP) em evento com presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta.
O bloco se consolidará como a maior força política do país e desempenhará papel importante na sucessão presidencial.
Todavia, a federação enfrenta divergências internas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pressiona pelo desembarque do governo Lula, enquanto Davi Alcolumbre se torna um dos principais interlocutores de Lula.
Caiado receberá apoio para sua pré-candidatura, mas precisa alcançar dois dígitos nas pesquisas até o ano que vem.
A presidência será rotativa, começando com um conselho presidido por Antonio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP). Rueda assumirá em janeiro, liderando a distribuição de recursos do fundo eleitoral.
O modelo gerou descontentamento entre líderes, especialmente Arthur Lira, que almejava a presidência. Uma fonte disse que a questão foi "pacificada".
Insatisfações também surgem em relação à elección dos presidentes estaduais da federação. Se unidas nas eleições de 2024, as duas siglas teriam recebido juntas R$ 953,7 milhões do fundo eleitoral.
A federação já conta com a maior bancada da Câmara, com 108 integrantes, superando PL e PT-PCdoB-PV. No Senado, terá 15 senadores e 6 governadores, com 4 ministérios: Desenvolvimento e Integração Regional, Comunicações, Turismo e Esporte.